passe-a-palavra

terça-feira, maio 01, 2007

Troca de acusasões a meio da campanha política na Madeira

No decurso da sua campanha eleitoral e a poucos dias para as eleições antecipadas do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim acusou Francisco Louçã, Manuel Monteiro e José Sócrates de serem “fascistas”.
Em resposta a estas acusações, o líder da Nova Democracia, Manuel Monteiro, tido pelo líder do PSD/Madeira como o “o fascista mor da Madeira velha”, equiparou Jardim a Estaline, afirmando: “Se houvesse um campo de concentração ele enviaria para o campo todas as pessoas que livremente pensam”.
O JN adianta que o líder do Bloco de Esquerda (BE) reagiu à critica, afirmando que Alberto João Jardim “é catedrático em ditadura e fascismo”, relembrado o facto de ele ter sido “director do jornal do partido único da ditadura da Madeira”.
Em defesa do primeiro-ministro, o candidato pelo PS ao Governo da Madeira, Jacinto Serrão, declarou: "O dr. Jardim foi efectivamente um colaboracionista do Estado, porque toda a gente sabe que ele elogiou e exaltou antes do 25 de Abril, no 'Voz da Madeira', o regime do Estado Novo".
Imune às críticas, Alberto João Jardim declarou: "Quero que esses fascistas venham todos. Só não vem o que eu estou à espera", referindo-se a José Sócrates (in http://jn.sapo.pt/2007/05/01/nacional/jardim_acusa_socrates_louca_e_montei.html).

Foto: José Mota (JN)