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sexta-feira, maio 11, 2007

Aproxima-se vaga de calor

Baseando-se nas previsões meteorológicas, a Direcção-Geral de Saúde, informou ontem, dia 10 de Maio, que Portugal poderá estar à beira de um dos verões mais quentes das últimas décadas.
O número de mortes associadas aos efeitos do calor poderá agravar-se, pelo facto de não se terem registado grandes surtos de gripe no passado Inverno, o que confirma a preocupação com o aumento de óbitos devido a ondas de calor com temperaturas extremas.
Numa sessão, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde foram apresentados os planos, nacional e da Zona Centro, de contingência para as ondas de calor e confirmando esta ideia, o subdirector -geral de Saúde, José Robalo, atestou que, como “tivemos pouca gripe, portanto, temos um capital que, provavelmente, irá engrossar o número de mortos".
Na plateia formada por representantes de centros de saúde, hospitais entre outras instituições, a directora da Sub-Região de Saúde de Castelo Branco, Ana Correia, afirmou que: “parte das pessoas que se safaram ao surto de gripe não vão safar-se do surto de calor".
Ana Correia, explicou ao jornal de notícias (JN), que este raciocínio se deve ao facto de tanto o calor como a gripe serem prejudiciais para a saúde e porem em risco os idosos e a população mais vulnerável, podendo estes morrer por causa do excesso de calor.
Perante uma centena de pessoas, o delegado de Saúde do Centro, José Tereso, foi o primeiro a anunciar "um Verão mais quente do que os anteriores". Sublinhou ainda que, o êxito dos planos de contingência depende "de uma informação diária, institucional e informal, e uma articulação entre as pessoas. Neste sentido, "só teremos sucesso se não houver barreiras interpessoais.
Os números oficiais indicam que as cinco ondas de calor que afectaram o país, em 2006, estiveram na origem de 1300 óbitos, contudo, ainda menos 700 do que em 2003.

Fonte: http://jn.sapo.pt