passe-a-palavra

sexta-feira, abril 20, 2007

José Rodrigues dos Santos eleito ‘pivot’ preferido dos portugueses

Um estudo intitulado “Apresentadores e Comentadores da Actualidade na TV Generalista”, realizado pelo do Observatório da Comunicação (OberCom), apontou o jornalista da RTP, José Rodrigues dos Santos, como o apresentador de noticiário preferido dos portugueses, sendo considerado o mais credível e divertido da televisão nacional (http://www.obercom.pt/content/335.np3)
Segundo José Rodrigues dos Santos não há nenhuma fórmula para se ser um ‘pivot’ de sucesso. Na sua opinião, apenas “tem de ser ele mesmo”. O jornalista da RTP relega para segundo plano a importância da imagem na conquista do público. “Por vezes, ao focarmo-nos nos pormenores de imagem, tendemos a esquecer o essencial: o conteúdo. O mais importante num noticiário é a notícia”, assegura(http://www.correiomanha.pt/noticia.aspid=237246&p=22&idselect=17&idCanal=17).
No grupo dos preferido encontram-se também José Alberto Carvalho (RTP1) e Rodrigo Guedes de Carvalho (SIC).

Foto: Jorge Paula (Correio da Manhã)

sábado, abril 14, 2007


Google adquire empresa de publicidade DoubleClick


O Google, um dos maiores agentes de pesquisa da Internet, anunciou, ontem, uma das aquisições mais caras do seu histórico: a compra, por 2,3 milhões de euros, da empresa de publicidade online norte-americana DoubleClick. O grande objectivo da empresa é propagar as suas mais valias neste ramo.
O negócio implicou um dos maiores investimentos por parte do Google, estando ainda na corrida a esta proposta de compra os oponentes Yahoo, AOL e Microsoft. A aceitação da proposta de compra foi anunciada pelas duas empresas depois do fecho dos mercados, sendo aprovada por ambas as administrações que esperam fechar o acordo até ao final deste ano.
Questionados pela agência Associated Press, alguns analistas consideram que apesar de o Google ser bastante rentável, devido aos pequenos anúncios que surgem ligados (em 'link') aos termos pesquisados, a DoubleClick tornará ainda mais forte a área de negócio, agregando também empresas anunciantes à busca.
O Google irá, assim, pagar três vezes mais do que o valor que a DoubleClick atingiu quando se tornou uma empresa privada, em 2005. Este valor é ainda bem mais elevado comparativamente àquele que o motor de busca pagou em Novembro passado ao site de partilha de vídeos online YouTube.



Fonte: http://publico.clix.pt

quarta-feira, abril 04, 2007

X Jornadas de Comunicação Social


“Futuro sem intermediarios?” foi o tema de uma das conferências inseridas nas X Jornadas de Comunicação Social, este ano sob o tema "Novos Media: Uma Babel às costas". A conferência, organizada pelo Grupo de Alunos de Comunicação Social (GACSUM), contou com a participação de profissionais das várias áreas dos media, que deram o seu contributo, respondendo à questão orientadora da sessão.


“Um novo suporte às vezes é visto como um inimigo”
Sérgio Gomes, do Público online, defende a existência de intermediários na prática jornalística, “senão não havia jornalismo”.
No que diz respeito às novas tecnologias da informação, afirma que a Internet veio desassossegar os meios de comunicação tradicionais, ao mesmo tempo que deu um grande contributo. Na sua opinião, “um novo suporte às vezes é visto como um inimigo”, mas a verdade é que fenómenos como os blogues conduziram a uma reestruturação. Hoje em dia “os jornais têm vindo cada vez mais a incorporar as mensagens que chegam dos leitores”, declara Sérgio Gomes. “No caso do Público, há um espaço para a crítica dos filmes feito pelos leitores”, assevera.
O jornalista fez ainda referência à recente mudança do Público que se coaduna com as exigências trazidas pelas novas tecnologias: “No próprio cabeçalho há uma série de indicações que atiram os leitores quer para outras páginas do jornal, quer para conteúdos do suporte online. É uma incorporação da linguagem da Internet”.


Redefinição de papéis
Para Pedro Leal, da Rádio Renascença, “a rádio não está em crise”. De acordo com um estudo realizado pela Marktest, desde 1994 até 2006 a audiência da rádio está praticamente igual.
Na sua opinião, “o papel dos media tradicionais está em redefinição; temos que encontrar novas formas de chegar à audiência”. Neste sentido, a Internet apresenta-se como “um conjunto de possibilidades para a rádio”, uma vez que com ela “a rádio ultrapassou o tempo: podemos ouvir quando e onde queremos”. Outra das vantagens da Internet apontada por Pedro Leal é a facilidade de com ela se atingir “um público que não é coincidente com o do canal”. Para além disto, a Internet é também uma forma de captar novas publicidades, que são um factor económico importante para a sobrevivência dos meios de comunicação social.



A defesa de um jornalismo cívico
Para Paulo Ferreira, do Jornal de Notícias (JN), a procura de informação na Internet resulta do desconforto dos leitores em relação ao que lhes é oferecido.” Se as pessoas procuram outros meios é porque não estão satisfeitos”, declara.
Na sua opinião, o jornalismo deve estar intimamente ligado ao cidadão e à sua agenda. Paulo Ferreira fala de um jornalismo cívico, que deve estar próximo dos temas que interessam ao cidadão e relatar os ambientes sociais, políticos e económicos que estão à sua volta.
O jornalista do JN privilegia a interactividade entre o jornal e os seus leitores: “O conteúdo das cartas dos leitores é muito revelador, da para ver os temas que os preocupam”.
Quanto ao futuro da imprensa, Paulo Ferreira afirma: “O papel continua a ter um potencial tremendo”. Contudo, o JN deverá apostar em “ter boas matérias na Internet para sair no papel no dia seguinte, mas mantendo-nos sempre como intermediários”.


Uma coexistência de vários meios
Nas palavras de Luís Miguel Loureiro, jornalista da RTP, “os intermediários continuam a ser necessários, alias imprescindíveis”.
Referindo a sua experiência na guerra do Líbano, Luís Miguel Loureiro assegura que o jornalista tem que seguir o “caminho da diferenciação”, isto é, “ir para alem daquilo que esta na Internet, ir à procura daquilo que os outros não contavam, ir ao encontro dos cidadãos”.
O jornalista acredita na coexistência dos vários meios de comunicação: “A Internet não vai matar a televisão, as rádios e os jornais”. Contudo, “isto implica a definição de caminhos alternativos, focados no conceito de interactividade”, conclui.